sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O Pirata das Ilhas da Bruma - Mariana Bradford, Mariana Magalhães e Joana Medeiros



Há muitos anos, as ilhas dos Açores eram muitas vezes visitadas por piratas. 
Os seus barcos encontravam-se atracados, ali perto, à espera que aparecem-se navios carregados de riquezas, para os poderem assaltar. 
Assim que tomavam conta dos navios, uns lutavam, outros roubavam tudo o que havia de valor. Depois, incendiavam os navios. Os habitantes das ilhas, apenas podiam ficar a ver, sem fazer nada. 
Quando não havia nada para roubar, iam a terra e roubavam tudo o que podiam. 
Nas ilhas, havia sempre alguém a vigiar. Assim, podiam esconder-se nas montanhas. Mas, quando voltavam encontravam tudo destruído. Todas as ilhas detestavam os piratas. 
Porém, certo dia, apareceu um pirata de nome Laplace. A sua presença afastou todos os outros daquela zona. 
Um dia, uma tempestade destruiu o seu navio. 
Ele foi parar a uma ilha que se chamava Graciosa. 
Lá, encontrou uma rapariga muito gira. Apaixonou-se logo por ela. Começou, então, a frequentar mais a vila e a dar-se melhor com as pessoas. 
Resolveu casar com a rapariga. 
Mas, o pai dela de modo algum o aceitou e trancou-a no quarto para impedir o casamento 
O Laplace conseguiu falar com ela. Ficou a saber de tudo o que se passava. 
Então, foi falar com o pai dela e ofereceu-lhe presentes valiosos. Com estes convenceu-o a autorizar o casamento. 
Todos os habitantes da ilha e todos os piratas foram convidados. 
Nessa madrugada, depois do casamento, abalaram no navio muito iluminado. 
Desde esse dia, nunca mais foram vistos. 
Ainda hoje, se conta uma história sobre eles. Diz-se que, em manhãs de muito nevoeiro, aparece um navio iluminado. 

Gonçalo Alexandre (6.º B 2011-12)

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