sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O Rapaz de Bronze - Sophia de Mello Breyner Andresen



As flores

O Gladíolo

Florinda

Márcia Gonçalves e Lara Reigado (6.º B 2011-12) 

Rapaz de Bronze - Sophia de Mello Breyner Andresen,


As flores

O Gladíolo

Florinda

A festa

Beatriz Paulino e Mariana Santos (6.º D 2011-12)

O Rapaz de Bronze - Sophia de Mello Breyner Andresen,



As Flores
Era uma vez um jardim, cheio de flores e muitas outras plantas.
Havia nele uma estufa cheia de avencas onde cresciam plantas extraordinárias que tinham atadas, no pé, uma placa de metal onde o seu nome estava escrito em latim.
Os gladiolos são flores mundanas e achavam que o lugar mais belo era o jardim onde eles moravam.
Os gladiolos não admiravam as outras flores, mas admiravam secretamente as camélias. Os gladíolos tinham uma admiração sem limites pelas tulipas.


O gladíolo
Um dia, nasceu um gladiolo ainda muito mais mundano que os outros. Quando começou a abrir, os gladíolos estavam a ser colhidos para uma festa, mas ele não foi colhido e ficou ruido de inveja.
À noite, o gladíolo foi ver a festa dos humanos, e decidiu fazer uma festa. Foi pedir permissão ao Rapaz de Bronze.
O Rapaz de Bronze, só depois de alguma insistência, acabou por aceitar.
O gladíolo foi-se embora para tratar da comissão da organização do grande baile de flores.

Florinda
Na manhã seguinte, o gladíolo chamou três borboletas e pediu-lhes que levassem um recado à túlipa, ao cravo e à rosa. Estas flores faziam parte da comissão organizadora foram convidadas para uma reunião nessa noite no jardim do rapaz de bronze. As borboletas pelo caminho encontravam outras flores e contavam-lhes as novidades.
À noite, o gladíolo chamou o vento, mas o vento não apareceu. Então, o gladíolo foi a pé para a reunião. Quando chegou, estava lá toda a gente, menos a túlipa. Apareceu algum tempo depois.
Começaram de imediato a decidir quem convidar. O Rapaz de Bronze disse para convidar toda a gente. Decidiram que o lugar da festa seria na Clareira dos Plátanos. Lá, havia uma jarra vazia que seria ocupada pela Florinda, a filha do jardineiro.

A festa
Na noite seguinte, um rouxinol começou a cantar em frente da janela do quarto de Florinda. Convidou-a para a festa. Ela ficou curiosa e seguiu o rouxinol até ao jardim do Rapaz de Bronze. Lá, descobriu a magia do Rapaz de Bronze. Ele levou Florinda até à jarra. O gladíolo estava preocupado com a túlipa porque ela ainda não tinha chegado. O Rapaz de Bronze reparou que o gladíolo estava e disse-lhe para não se preocupar com a tulipa, porque ela chega sempre atrasada. Passado algum tempo, a túlipa chegou mas só dançou com o Muguet.
No fim da festa, o Rapaz de Bronze levou Florinda a casa.
Passado muitos anos, a Florinda encontrou o Rapaz de Bronze e Recordaram aquela noite inesquecível.
Maria Ribeiro e Sara Tietzen (6.º D 2011-12)