terça-feira, 10 de maio de 2011

O Pescador que Nunca Pescava Nada - Raffaello Bergonse


Tomás Pacheco (5.º B 2010-11)

O Pescador que Nunca Pescava Nada - Raffaello Bergonse


Jéssica Oliveira (5.º B 2010-11)

O Pescador que Nunca Pescava Nada - Raffaello Bergonse


João Carvalho (5.º B 2010-11)

O Pescador que Nunca Pescava Nada - Raffaello Bergonse


André Coelho (5.º B 2010-11)

O Pescador que Nunca Pescava Nada - Raffaello Bergonse


Há muitos anos, havia um pescador que, todos os dias, estava no Pontão.
Quando era novo, todos os dias, ia à pesca, com tempo bom, ou tempo mau, em vários lugares. 
Mas, nunca apanhava nada. 
Apesar de ter todo o material que lhe fazia falta para a pesca, nem um peixe conseguia apanhar. 
Um dia, enquanto pescava, apanhou um pequeno peixe prateado que por ser tão pequenino e bonito, ele devolveu-o ao mar.
Durante muito tempo, nunca mais apanhou nada. 
Sempre que chegava a casa, a mulher ralhava com ele. 
Mas, o pescador não lhe ligava. Pois, ele adorava o que fazia. Adorava o mar cheio de surpresas e de gaivotas no céu. 
A mulher não o entendia. 
Embora cheio de vontade de apanhar apenas um peixe, isso não lhe acontecia. 
O pescador achava que podia ser o material que usava, ou as condições do tempo. Eram só dúvidas. Todos os dias, ele voltava ao mar.
Certa madrugada, o pescador voltou ao Pontão. Atirou a bóia para a água, mas, desta vez, ela desapareceu com um enorme puxão. 
Era sinal de ter apanhado qualquer coisa.
Assim foi, quando puxava a linha, reparou que tinha apanhado um peixe.
Para seu espanto, viu que era um grande robalo prateado. 
Ele tinha a certeza que aquele grande peixe era o pequenino que ele tinha deitado ao mar e que agora voltou grande e gordo. 
Nesse dia, o pescador fez uma grande festa. No jantar com a família, ninguém acreditava que fosse o mesmo peixe, mas, o pescador tinha a certeza, pois nunca se esqueceu do olhar do peixinho prateado.
A partir desse dia, o pescador começou a ter sorte e a apanhar muitos peixes. 
Todos os dias, o pescador, já reformado, ainda vai à pesca. O narrador da história que é o seu filho, sempre que pode, faz-lhe companhia. 
Mas, em dias que não apanha nada, recorda-se do que aconteceu com o seu pai. Nem sempre tudo corre bem de início, o importante é nunca se desistir do que se quer. 

Gonçalo Alexandre (5.º B 2010-11)

O Pescador que Nunca Pescava Nada - Raffaello Bergonse


Rita Jacinto (5.º B 2010-11)