Era uma vez, uma planta, de onde nasceu uma linda flor de cor viva e perfumada.
Muitos insectos atraídos pelo perfume e beleza da flor fizeram junto dela a sua casa.
Um grilo que por ali andava decidiu fazer o mesmo.
Certo dia, a flor murchou e transformou-se numa abóbora que não parava de crescer… dormia e crescia.
A abóbora com o seu crescimento tapou a luz do sol.
O grilo e os outros insectos ficaram sem ver o sol.
Os insectos chateados com a situação, resolveram todos cantar, para chamar o sol.
Com isto, acordaram a abóbora que estava a dormir. Ela ficou muito chateada com o barulho.
O grilo continuou a cantar e a abóbora voltou a adormecer, mais tarde.
O Senhor José e a D. Feliciana, donos da fazenda, passaram por ali, e ficaram a olhar para a abóbora.
O Sr. José dizia que, como era uma grande abóbora, quando estivesse madura, deveria colocá-la no telhado para servir de semente. A D. Feliciana dizia que, a abóbora deveria era de ir para a panela.
O grilo que estava escondido no seu buraquinho ouviu a conversa, saiu do buraco e foi acordar a abóbora para lhe dizer a cantar:
– Abóbora, abóborinha não escapas à panelinha!
A abóbora não ligava à conversa do grilo. Continuava a dormir e a crescer.
O grilo já estava a ficar sem casa.
No dia seguinte, o grilo decidiu fazer algo.
Chamou os seus amigos e, com a ajuda da toupeira, cortaram a raiz da abóbora.
No dia seguinte, houve uma tempestade. A abóbora, enquanto dormia, foi arrastada pela água, só acordando quando bateu no muro de um moinho, ficando rachada.
Os donos do moinho ao verem a abóbora agarraram nela e fizeram um bom almoço.
O Sr. José e a D. Feliciana é que não ficaram contentes com o que aconteceu.
Assim, o grilo ficou novamente feliz na sua casa onde continuou a cantar.
André Coelho (5.º B 2010-11)
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