Era uma vez, um rei que era muito rico. Ele tinha a sua fortuna guardada num cofre e se não lhe desse utilidade esta podia chamar ladrão.
Ao serão, o rei perguntou o que devia fazer com a riqueza que tinha.
A rainha disse logo que o rei lhe podia comprar um palácio com dez torres.
A sua filha disse-lhe que queria mil metros de sedas para levar à costureira.
O seu filho disse que queria um batalhão, porque gostava de combater.
O rei não concordou com nenhuma das ideias. Fez um grande edifício, forrou-o com estantes e mandou vir imensos livros.
Vieram livros de barco, de cavalo, de camelo, das terras quentes e das terras frias.
A sua família falava com ele mas ele não lhes queria dar ouvidos.
Na Biblioteca ganhou sabedoria. E, o povo todo quis aprender a ler.
Mas o pior, foi que as traças entraram na Biblioteca e disseram que iam comer os livros.
O rei ao ver aquilo, mandou vir vinte soldados armados. Mas, nem isso, as matou. Eles dispararam e nenhuma bala acertou nas traças.
Então, o rei mandou vir sete sábios que fizeram um inseticida. Mas, também não as mataram.
Quando a noite desceu, apareceu um Gigante com longas asas. Vinha de uma gruta distante.
O Gigante era um morcego. Veio pedir emprego ao rei. Foi contratado para comer as traças.
O Gigante comeu os bichos todos que havia em cada estante.
Pensava que tinha comido todas as traças, quando viu uma borboleta.
Então, o morcego perguntou-lhe o que ela estava a fazer ali. Ela respondeu-lhe que morava ali.
O morcego levou a borboleta ao rei e pediu-lhe para ele a deixar lá ficar a ajudar.
Com a fada e o gigante juntos nunca mais nenhum insecto pousou ali.
E toda a gente ficou feliz.
Gonçalo Alexandre (5.º B 2010-11)