terça-feira, 3 de novembro de 2009

Três Histórias do Futuro - Luísa Ducla Soares



Século XXVII na cidade de Alcochete

No século vinte e sete, em Alcochete, vivia um Senhor que vendia sabonete cujo nome era Roquete.
Alcochete era uma linda cidade, tinha prédios com mil andares e fábricas aos milhares, um jardim com árvores a fingir e flores de plástico, uma rampa de foguetões e outras diversões.
Só havia um senão, em Alcochete… era um horrível pivete que subia o rio Tejo, criado pelo maior cano de esgoto da Península, e subia uma enorme nuvem de fumo das chaminés industriais.
O Sr. Roquete fartava-se de vender sabonete!
Limão para o alcatrão.
Ananás para a aguarrás.
Manjerico para o penico…
O Sr. Roquete ficou rico com o dinheiro dos sabonetes e comprou um prédio para viver, um carro para andar e um foguetão.
O prédio ficava num bairro rico.
Farto da escuridão e da poluição, enfiou-se no carro para dar uma volta, mas o trânsito era tão grande que levou 2 dias a percorrer as avenidas centrais onde finalmente estacionou.
Zangado, foi para o foguetão, queria ir para outro mundo.
Com tanto fumo não viu nada, com sorte não bateu, continuou e passado um bocado, o Sr. Roquete olhou e viu um planeta onde estacionou. o ar era fresco e respirável.
Ele construiu aí uma cabana, semeou uma horta, plantou um pomar. Sentia-se feliz.
Mais tarde… viu outro foguetão chegar, era um homem que fugiu da terra.
Um mês depois, e aquele mundo novo já estava cheio. Começaram as escavações. O novo mundo alastrava-se.
No paraíso, começaram a deitar abaixo os primeiros limoeiros para fazer prédios.
Até que um dia, a nuvem de fumo atingiu as casas.
Então o Sr. Roquete foi para o foguetão acelerou muito e viu um lindo planeta.
Desceu numa velha pista, olhou em volta e viu que estava na cidade de Alcochete. E assim, viveu o Sr. Roquete muito feliz com os seus sabonetes.

Mara Resende (6º A 2009-10)

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Três Histórias do Futuro - Luísa Ducla Soares

Século XXVII cidade de Alcochete
João Sousa (6º A 2009-10)

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Ulisses - Maria Alberta Menéres

O Mar das Sereias
Cristiana Ninhos (6ºD 2009-10)

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Ulisses - Maria Alberta Menéres

O Mar das Sereias
Andreia Silva (6.º A 2009-10)

Ulisses - Maria Alberta Menéres

Episódio da Ilha dos Infernos
Como prometera a Circe, Ulisses dirigiu-se à Ilha dos Infernos para falar com o profeta Tirésias. 
Quando chegou à gruta, à sua frente, na entrada encontrava-se um cão com três cabeças - Cérbero. 
Então, recordou-se dos conselhos da feiticeira Circe. Esperou que o cão abrisse os olhos para poder entrar.
Lá dentro, Ulisses viu a sombra dos mortos. Elas não o viam, nem o escutavam. Para poder conversar com elas, tinha de lhes oferecer um pouco de carne de ovelha negra.
De seguida viu a sua mãe, deu-lhe um pouco de carne de ovelha negra e iniciou a conversa com ela. 
A mãe contou-lhe que em Ítaca as coisas não estavam bem e que os pretendentes de Penélope estavam a ficar cada vez mais impacientes, pois queriam que ela escolhesse o seu próximo marido. Ela disse-lhe que Penélope estava a tecer uma teia. E, que tinha prometido aos seus pretendentes que quando a acabasse escolheria um deles para marido. No entanto, ela enganava-os pois, de dia tecia e à noite desmanchava tudo. 
Em seguida, aconselhou-o a despachar-se, porque este estratagema não iria durar para sempre. 
Ulisses despediu-se da mãe e continuou o seu caminho na gruta.
Encontrou o profeta Tirésias e falou com ele. Este informou-o de que os pretendentes ao seu trono estavam a arruinar Ítaca. 
Quando saía da gruta encontrou Tântalo, um homem que não podia beber, nem comer, pois, quando era vivo, não ajudava os que lhe pediam comida e bebida.
Mais tarde, viu Sísifo, um rei que fora desumano e que estava agora condenado a empurrar uma grande pedra colina a cima.
Como já não aguentava ver tanta tristeza, saiu da gruta e correu para o navio. Ordenou aos seus marinheiros para se despacharem e regressarem rapidamente a Ítaca.
Lavínia Selegean (6.º A 2009-10)

Ulisses - Maria Alberta Menéres


Ciclópia

Após a conquista de Tróia, os gregos decidiram retornar às suas ilhas. Cheio de saudades de Penélope e do seu filho Telémaco, Ulisses reuniu quarenta valentes marinheiros e iniciou a viagem de regresso a Ítaca. 
Uma estranha corrente submarina afastou-os de Ítaca e levou-os para longe.
Mais tarde, avistaram uma ilha que ficava no arquipélago da Ciclopia.
Ulisses informou os marinheiros que, apesar de estarem na Ciclopia, aquela era a única ilha desabitada. 
Ao explorarem a ilha, descobriram que afinal aquela ilha tinha um habitante. Esse habitante era Polifemo, o mais forte, o mais cruel, o mais bravo, o mais impiedoso de todos os ciclopes.
Ulisses e os marinheiros esconderam-se dentro de uma gruta. 
Só mais tarde, perceberam que aquela gruta era a casa de Polifemo.
Quando Polifemo regressou à gruta, descobriu-os decidiu comê-los. Após alguns marinheiros terem perdido a vida, Ulisses decidiu enfrentar Polifemo e graças à esperteza de Ulisses conseguiram cegar o ciclope.
No dia seguinte, conseguiram sair da gruta graças a mais um estratagema de Ulisses. Fugiram rapidamente para o navio para continuar a viagem de regresso a casa.
Benjamin Ferreira (6. A 2009-10)

Ulisses - Maria Alberta Menéres

Luta contra os pretendentes
Daniel Pereira (6.º A 2009-10)

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Três Histórias do Futuro - Luísa Ducla Soares


Um filho por encomenda

Era um vez um rei que não tinha nenhum filho.
Até que um dia, decidiu convocar os cientistas para criarem um príncipe perfeito.
Este demorou mil dias e mil noites para ser criado.
O pequeno príncipe tinha tudo o que precisava. Havia sempre uma máquina para tomar conta dele.
Um dia, adoeceu.
O cientista levou-o para o hospital, juntamente com as máquinas.
o menino começou a chorar.
Todas as máquinas de divertimento estavam ligadas mas, ele continuava a chorar.
O que ele precisava era da atenção de um pai e por isso, desligou-se de todas às máquinas.
Assim que o rei soube o que se passara decidiu dar ao menino mais atenção, do que a que lhe tinham dado.
E assim, todos ficaram felizes.

Século XXVII cidade de Alcochete
No século XXVII, na cidade de Alcochete, vivia o senhor Roquete, que vendia sabonete.
Era uma bela cidade, com prédios de mil andares e fábricas aos milhares.
Só havia um senão, naquela cidade havia um certo cheirete que subia desde o antigo rio Tejo.
Por isso, o senhor Roquete vendia tanto sabonete.
Com o dinheiro do sabonete, o senhor Roquete ficou rico e comprou um prédio para morar, um carro para andar e um foguetão para viajar.
Também mandou construir umas fábricas. As suas chaminés começaram a deitar fumos de várias cores e o ar tornou-se irrespirável.
Tudo e todos passaram a usar máquinas de oxigénio.
Então, o senhor Roquete viajou no se foguetão e foi parar a um planeta desabitado onde decidiu morar.
Alguns anos depois, começaram a chegar mais pessoas e de novo começaram a construir.
O senhor Roquete com medo que o mesmo voltasse a acontecer, partiu de novo para um planeta que iluminava a noite, até que percebeu que estava de volta à sua cidade de Alcochete.
Bárbara Marques

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Três Histórias do Futuro


Que grande furo

Corriam os meados do século vinte, a câmara mandou abrir um buraco monumental, em Lisboa, no Rossio.
Quando faziam a inaguracão do buraco do metropolitano, descobriram a maior jazida de petróleo mundial.
Muitos países vinham comprar petróleo a Portugal.
Portugal recebeu muito dinheiro. Com os lucros do petróleo passou-se a importar mão-de-obra, mais tarde as crianças ficaram analfabetas porque ninguém queria trabalhar.
Quando os outros países desistiram do petróleo e procuraram energias alternativas, Portugal ficou sem dinheiro, sem bens, sem cultura, sem educação, sem património, poluído e com muitas doenças e mortes.
O presidente decidiu vender o país e fugiu com o dinheiro para o Brasil.

Século XXVII cidade de Alcochete

No século vinte e sete, na cidade de Alcochete, vivia o Sr. Roquete que vendia sabonetes.
A cidade de Alcochete tinha cheiro de esgotos, e havia muitas pessoas a comprar sabonetes na loja do Sr. Roquete.
Até que um dia, o Sr. Roquete tinha ficado rico com tantos sabonetes vendidos e comprou um prédio, um carro e um foguetão.
Mas, o ar da cidade de Alcochete tornou-se tão irrespirável que as pessoas passaram a usar mascaras de oxigénio e os animais também.
Mais tarde, o Sr. Roquete verificou que já não podia ver a televisão, saltou para o seu foguetão e viajou, foi parar a um planeta de ar fresco e leve.
Construiu uma cabana, semeou horta, plantou pomar e sentia-se muito feliz.
Até que viu um foguetão chegar, lá dentro estava um homem que tinha saído da cidade de Alcochete.
Então, começaram a vir muitas pessoas para esse planeta.
Um mês depois, iniciaram as escavações para alicerces, asfaltaram-se ruas, montaram-se esgotos. Começaram a deitar abaixo os primeiros limoeiros, construíram arranha-céus, transformaram os campos de ananases em fábricas e taparam-se com lixeiras quilómetros de manjericos.
Até que um dia, um chapéu de fumo entrou pelas janelas das casas e impediu o Sr. Roquete de ver televisão.
Depois ele foi de novo para o seu foguetão, acelerou e regressou à cidade de Alcochete.
Os automóveis tinham enferrujado, os prédios eram gigantes silenciosos e em cada chaminé havia um ninho de cegonhas.
Ele foi andado pelas ruas até ao rio que estava limpidamente azul e onde subia o livre perfume da maresia.

Um filho por encomenda

D. Malaquias era o mais avançado de todos os reis.
Logo de manhã, um robô entrava-lhe no quarto estendendo-lhe um tabuleiro com o pequeno-almoço.
Mal entrava na casa de banho, um duche automático disparava do tecto e uma mão automática esfregava-o de alto a baixo. Depois, parava a água, recolhia a mão e começava a soprar simultaneamente 300 jactos de ar quente. Ficava seco num instante.
Naquele Reino havia máquinas para fazer chuva, máquinas para fazer sol, máquinas que faziam vento e máquinas que faziam o nevoeiro.
Naquela monarquia só havia um problema o rei não escolhera rainha, não havia herdeiros. Nenhuma mulher lhe agradava.
Então, o rei reuniu os seus sábios e os engenheiros mais engenhosos e disse que queria uma máquina que produzisse um príncipe perfeito. Ao cabo dos mil dias, a máquina estava pronta.
Mais tarde, no primeiro segundo do primeiro minuto do dia 1 de Janeiro de 2321, foi retirada da máquina-mãe o príncipe prefeito.
D. Malaquias condecorou os seus sábios enquanto o pediatra entregava o bebé à nova máquina, que deveria criá-lo de acordo com a mais moderna tecnologia.
Depois, os progressos do príncipe ultrapassaram as expectativas.
Mais tarde, o menino adoeceu e levaram-no para o hospital.
Um dia, na hora da saída das visitas o príncipe agarrou no primeiro casaco que encontrou e pôs-se a vaguear pelos corredores e, depois pelas ruas.
No dia seguinte, encontraram-no num banco de jardim estava irreconhecível, por isso, não sabiam que era ele.
O jornal do Reino publicou logo uma notícia a dizer que o príncipe tinha desaparecido do hospital e também tinha uma notícia a dizer que estava um rapaz abandonado num banco de jardim.
Mais tard,e D. Malaquias viu a notícia do rapaz abandonado e mandou que lhe trouxessem o menino.
Trouxeram o menino até ao rei. O rei colocou-lhe algumas perguntas e descobriu que era ele o príncipe perfeito.
Ficou muito contente por encontrar o príncipe de novo.
Só que, o príncipe queria ter um nome como todas as pessoas tinham.
O rei deu-lhe o nome de Felício Máquina Malaquias.
Andreia Silva (6ºA 2009-10)

Três Histórias do Futuro - Luísa Ducla Soares

Um Grande Furo
Em Lisboa, corriam os meados do século vinte e um. O governo mandou abrir um buraco monumental para fazer uma estação de metropolitano.
Iam abrir o buraco com a portentosa escavadora «Minhoca» da tecnologia mais avançada Minhota.
O operário carregou no botão vermelho. A máquina começou a perfurar, e quando abriu o buraco saiu uma coisa viscosa.
Os senhores governantes mandaram analisar e chegaram à conclusão que era petróleo.
Depois, Portugal enriqueceu, as pessoas tornaram-se preguiçosas e as crianças analfabetas
Quando os outros países optaram pelas energias renováveis, Portugal começou a empobrecer e a escassear o leite, a carne, o pão.
Portugal foi vendido a um país desconhecido e o presidente fugiu para o Brasil com o dinheiro.

Século XXVII na cidade de Alcochete


Um Filho por Encomenda
Cláudia Bernardo e Rita Silva (6ºD 2009-10)

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Três Histórias do Futuro - MarLuísa Ducla Soares


Um grande furo

A cidade de Lisboa era a cidade dos buracos.
Um dia começaram a fazer obras. Um homem carregou num botão com mais força e abriu-se um buraco. Parecia um terramoto… encontraram petróleo e começou a chover petróleo em toda a zona.
As pessoas fugiam a gritar. O presidente estava no escritório a pensar no que haveria de fazer, Nisto, teve uma ideia… construir torres para explorar o petróleo e vender aos países estrangeiros.
Passado algum tempo, os estrangeiros deixaram de comprar petróleo porque tinham outras energias alternativas nos seus países.
A partir daí, Portugal ficou em crise.
O presidente vendeu o país e fugiu com o dinheiro.
Miguel Correia

terça-feira, 3 de março de 2009

Conversas do Céu e da Terra - Rita Sobral


Era uma vez, uma terra onde o Sol não aparecia há muito tempo. Todos os dias chovia sempre à mesma hora e o céu estava sempre cheio de nuvens cinzentas e brancas. As crianças perguntavam aos avós e pessoas de idade como era o Sol, porque só o conheciam através do que viam em revistas, livros de histórias e até na televisão.
As pessoas estavam sempre tristes, mas havia uma menina que estava sempre alegre e todos tinham inveja dessa alegria. Todos os dias, calçava as galochas e chapinhava de poça em poça. Essa menina era conhecida por “A menina das Galochas”.
Um dia, a menina das galochas construiu uma escada que ia até às nuvens. Lá, pintou o céu e as nuvens de cores coloridas fazendo vários cenários, com o sol brilhante, nuvens brancas, um céu cheio de estrelas e de luz. Pintou também todas as estações do ano.
E assim, a alegria voltou à Terra. Todos estavam felizes, as crianças brincavam e os adultos festejavam!


Tiago Jesus (5º A 2008-09)

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Planeta Azul? - Isabel Magalhães


Era uma vez, um Planeta Azul que um dia se transformou num planeta vermelho.
Foi procurar o Sol para saber a razão do seu problema. Mas o Sol não soube responder-lhe e sugeriu-lhe ir perguntar ao Vento.
O planeta decidiu perguntar ao Vento. Mas o vento disse que também não sabia responder-lhe.
O planeta pensou que a culpa não era das forças da natureza e então foi ter com os mares. Perguntou-lhe o que estava a acontecer. Os mares também não sabiam e disseram-lhe para perguntar aos peixes.
Então, o planeta foi perguntar aos peixes, mas os peixes não sabiam, e responderam-lhe que os seus filhos estavam a morrer aos cardumes.
Depois, foi perguntar às aves e estas disseram-lhe que os seus filhos também estavam a morrer aos bandos e não sabiam porquê.
Perguntou a umas abelhas, mas elas também não sabiam, e os seus filhos também estavam a morrer aos enxames.
Mais à frente, viu umas vacas e fez-lhes a mesma a mesma pergunta. As vacas disseram-lhe que também não sabiam e que os seus filhos estavam a morrer às manadas.
Ao lado, viu umas ovelhas, elas disseram-lhe a mesma coisa, que não sabiam e que os seus filhos estavam a morrer aos rebanhos.
Andou e encontrou uns lobos que lhe disseram que não sabiam de nada e os seus filhos estavam a morrer às alcateias.
Mais à frente, encontrou um cão, o planeta voltou a colocar-lhe a mesma pergunta. O cão aproximou-se dele e disse-lhe que os seus filhos também estavam a morrer às matilhas e que era melhor ele procurar essa resposta nos homens.
Então, assim o fez, encontrou um bombeiro perguntou-lhe e ele disse que era por causa dos incêndios.
Depois, viu um homem que recolhia o lixo e ele disse-lhe que a culpa era dos esgotos.
Encontrou uma cabeleireira e ela disse-lhe que era por causa dos sprays. Viu um engenheiro químico que lhe contou que era por causa dos produtos químicos.
O planeta ficou triste por não saber qual das ideias era a verdadeira.
Então, organizou todos os homens e contou-lhe o que se passava e todos disseram que era por causa da poluição.
Os homens decidiram que juntos podiam acabar com a poluição.
E foi mesmo isso que aconteceu, o planeta voltou a ficar azul outra vez e os meninos puderam ouvir outra vez histórias.

Andreia Silva e Wilson Ferreira (5º A 2008-09)

Planeta Azul? - Isabel Magalhães



Tiago Jesus (5ºA 2008-09)