Era uma vez uma gota chamada Iglo, que não tinha amigos nem amigas.
Um dia, a gota Iglo decidiu ir até à praia espreitar os meninos e as meninas.
Quando lá chegou, estava muito calor e começou a sentir-se muito leve, porque estava a evapoar-se para as nuvens. Ao chegar às nuvens, ela viu muitas gotinhas iguais a si própria. Parecia uma visita guiada pelo céu.
Entretanto, a gota Iglo estava a ficar com frio porque a nuvem estava a subir a montanha, e no cimo da montanha está frio. Então, começou a deixar cair-se juntamente com milhares de gotinhas de água, encaminhando-se para os rios. Ela sentia que estava a voltar para casa.
Mas, estavam lá uns ramos e galhos grandes a tapar a passagem para o mar e ela não queria ficar no rio a viver, por isso, chamou uns castores para roerem os troncos e desbloquearem a passagem do rio.
A gota Iglo agradeçeu aos castores pelo trabalho e pela simpatia. Os castores disseram-lhe que até tinha sido divertido e assim tinham feito novos amigos.
A Iglo continuou o seu caminho de volta ao oceano. Quando chegou, tinha muitas outras gotas à espera. Entusiasmada, contou-lhes a sua aventura. Elas, então, disseram-lhe que também já tinham visto tudo e que era uma viagem maravilhosa que todas queriam repetir. Conversaram, rebolaram na areia da praia, bateram contra as rochas, divertiram-se tanto que acabaram por ficar todas amigas.
A gota Iglo nessa noite sonhou com a sua longa viagem, com as suas novas amigas e sentiu-se muito feliz.
Benjamin Ferreira (5º A 2008-09)